Jogos Olímpicos

Os jogos olímpicos remontam ao período da Grécia antiga e faziam parte dos festivais religiosos. Existiam muitos festivais deste tipo, mas apenas quatro ( os jogos Pan - Helénicos), ultrapassavam o carácter local e eram abertos a participantes de todas as regiões e colónias gregas. Os jogos tomavam o nome dos locais que, de quatro em quatro anos, os acolhia: Píticos; Nemeus; Ístmicos ou Olímpicos.

Os jogos eram dedicados a deuses, realizando-se nos recintos dos santuários ou nas proximidades: Píticos , em honra de Apolo (em Delfos); os Ístmicos, em honra de Posídon (em Corinto), os Nemeus, honravam Zeus (em Argos). Este conjunto de jogos, juntamente com os Jogos Olímpicos (em Olímpia) ficaram conhecidos como jogos pan-helénicos.

Realizaram-se desde o séc VIII a.C. até V d.C. sem interrupção e com regulamentos a princípio simples (mais tarde e rígidos), tendo sido proibidos pelo Imperador Teodósio I, em 392 d.C. Este ao converter-se ao Cristianismo proibiu todas as festas pagãs, incluindo as Olimpíadas.

Com o objectivo de celebrar a paz entre as nações o Barão Pierre de Coubertin pretende retomar os Jogos Olímpicos, pelo que lança sucessivos apelos, tanto aos governos quanto às entidades desportivas dos países mais poderosos da Europa, para que voltem a realizar essas competições. Em 1892 consegue que alguns países se comprometam a enviar atletas para a primeira competição olímpica da Era Moderna, cujo local ainda seria decidido.
Em 1894 é criado o Comité Olímpico Internacional (COI).

Inicialmente Coubertin desejava que os primeiros Jogos Olímpicos se realizassem em 1900 em Paris, mas realizaram-se em Atenas em 1896. Assim, em Abril de 1896, começam na capital grega os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.

As mulheres iniciaram a sua participação nos jogos em 1920.

Os anéis da bandeira representam os continentes (azul a Europa; o amarelo a Ásia; o preto África; o verde a Oceânia; e o vermelho a América).